Como seria entrar numa grande obra de arte e vê-la ganhar vida em nosso redor? Como seria observar o artista enquanto cria a realidade que nos rodeia? Uma encenação da obra-prima de Pieter Bruegel, "O Caminho para a Cavalaria" e a história da sua criação.
Tão alegórico quanto a pintura que dramatiza, O MOINHO E A CRUZ eleva a expressão "quadro vivo" a um hipnotizante nível, e comprova, da forma mais bem sucedida a que pude assistir nos últimos tempos, as magníficas potencialidades do digital em função das intenções de um filme.
A saber, e neste caso, a observação e crítica sócio-política embutida na obra de Bruegel como reflexo da actual condição humana e, simultaneamente, uma interessante aula de História de Arte Renascentista.
Pitoresco fresco cinematográfico que já se posiciona na minha lista dos dez melhores filmes estreados, este ano, em Portugal.
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