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quarta-feira, abril 24, 2013

O Cinema dos Anos 2000: Femme Fatale, de Brian De Palma




FEMME FATALE é o sonho húmido, fantasista até ao orgasmo, de um dos maiores hitchcockianos ou pós-hitchcockianos que o cinema teve, tem e alguma vez terá. De Palma reincide, como se movido por um trauma feliz, na reconstituição peça a peça — foto a foto, como faz a personagem de Banderas no filme — do grande puzzle impossível que reúne numa só imagem REBECCA, A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES, JANELA INDISCRETA e INTRIGA INTERNACIONAL. FEMME FATALE é o nec plus ultra da arte de De Palma do "copy paste" intrincado, da cópia tão elaborada que se vende — e nós compramo-la, claro — como o mais indesmentível dos originais.

Nesta história sexual de diamantes roubados, identidades estilhaçadas e voyeurismos (não, orgasmos) múltiplos, De Palma abençoa o cinéfilo com essa superior criação divina chamada Rebecca Romijn-Stamos, que nos é apresentada como um reflexo misterioso "postado" sobre o ecrã de televisão onde passa PAGOS A DOBRAR (1944). É esta "imagem sobre imagem" que nos dá a ver pela primeira vez a femme fatale deste filme. Tal solução não é só engenhosa, porque resume muito bem todo o gesto de um cinema: o de De Palma, como é evidente... Ora, que outro poderia ser? O de Wilder? Entenda-se: PAGOS A DOBRAR é homenageado para ser posto a rastejar no final deste tour de force eivado do mais elaborado sex appeal clássico. Para mim, é limpinho: Rebecca Romijn-Stamos 1 — Barbara Stanwyck 0.

por Luís Mendonça (CINEdrio e À Pala de Walsh, organizador do ciclo de cinema Década dos Zeros).

Elenco
. Rebecca Romijn-Stamos (Laure Ash / Lily Watts), Antonio Banderas (Nicolas Bardo), Peter Coyote (Embaixador Bruce Watts), Eriq Ebouaney (Black Tie), Rie Rasmussen (Veronica), Thierry Fremont (Inspector Serra), Gregg Henry (Shiff)


Sobre Brian De Palma

Variando entre o terror psicológico — SISTERS (1973) e CARRIE (1976) — e obras de assumido cariz comercial — SCARFACE — A FORÇA DO PODER (1983), OS INTOCÁVEIS (1987) e MISSÃO IMPOSSÍVEL (1996) —, De Palma encontrou distinção e alguma polémica nas suas constantes homenagens (para alguns, "cópias") a Alfred Hitchcok (OBSESSÃO, 1976) e Michelangelo Antonioni (BLOW OUT — EXPLOSÃO, 1981), criando, nesse processo, um inegável estilo autoral.



sexta-feira, março 01, 2013

quarta-feira, agosto 15, 2012

Add to Cart #44



Extras include:

. 2 Disc Soundtrack CD by Nitin Sawhney and the LSO
. Image Gallery
. Commemorative Booklet by Hitchcock scholar Professor Neil Sinyard





quarta-feira, agosto 08, 2012

On set with Alfred Hitchcock



. nas rodagens de CHANTAGEM (1929), ao lado da actriz Anny Ondra.



. de costas para a câmara, à direita da imagem, durante as filmagens de CHANTAGEM (1929).



. a observar, de mãos nas ancas, o enorme cenário de RICH AND STRANGE (1931); embora longe, a sua figura é imediatamente reconhecível.



. no cenário que recriou Saint Moritz para O HOMEM QUE SABIA DEMASIADO (1934).



. dirigindo os actores de MENTIRA (1943).



. perto dos actores James Stewart, Farley Granger e John Dall no elaborado cenário do "filme plano-sequência" A CORDA (1948).



. com Janet Leigh, numa pausa das filmagens de PSICO (1960).



. a encaminhar-se para um dos locais exteriores da rodagem de OS PÁSSAROS (1963).



. junto do Tamisa em PERIGO NA NOITE (1972); como o próprio Hitchcock afirmou, "os rios podem ser locais muito sinistros".

[Fonte: British Film Institute.]

terça-feira, julho 31, 2012

Sight & Sound: 10 Greatest Films of All Time 2012



Faltam poucas horas para o anúncio da lista dos 10 Melhores Filmes de Sempre da Sight & Sound (os eleitos de 2012 serão divulgados, durante o dia de amanhã, no perfil de Twitter da revista).

Realizada de dez em dez anos desde 1952, a lista é formada a partir dos veredictos de críticos de cinema, programadores de festivais, académicos, escritores e diversos cinéfilos. Este ano, o total de participações ascende a 846, nas quais contam-se 2045 filmes mencionados.

Obviamente, o Keyzer Soze não foi convidado a submeter dez títulos para a contagem final. Contudo, se tivesse acesso a um boletim da Sight & Sound, a minha participação ficaria assim disposta:


  1. 2001: ODISSEIA NO ESPAÇO (1968), de Stanley Kubrick.




  2. O ÚLTIMO ANO EM MARIENBAD (1961), de Alain Resnais.




  3. BARRY LYNDON (1975), de Stanley Kubrick.




  4. A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES (1958), de Alfred Hitchcock.




  5. RASHÔMON — ÀS PORTAS DO INFERNO (1950), de Akira Kurosawa.




  6. TEMPOS MODERNOS (1936), de Charles Chaplin.




  7. A CAIXA DE PANDORA (1929), de G.W. Pabst.




  8. BLADE RUNNER — PERIGO IMINENTE (1982), de Ridley Scott.




  9. MULHOLLAND DRIVE (2001), de David Lynch.




  10. FINIS TERRAE (1929), de Jean Epstein.




E quais seriam os 10 filmes que submeteriam à Sight & Sound?

terça-feira, julho 10, 2012

Curiosidade da Semana



Teste de som para CHANTAGEM (1929), recentemente divulgado pelo British Film Institute. Hitchcock's style.



[Fonte: Empire.]

sexta-feira, junho 22, 2012

Add to Cart #42



«Fifteen of the most acclaimed films by legendary director Alfred Hitchcock come together on Blu-ray for the first time ever when Alfred Hitchcock: The Masterpiece Collection is released on September 25, 2012, for a limited time only. Digitally restored from high-quality film elements and presented in perfect high-definition picture and sound, Alfred Hitchcock: The Masterpiece Collection brings the Master of Suspense’s best work to home audiences as it’s never been seen before. This ultimate collector’s set features 13 films previously unavailable on Blu-ray, a collectible 50-page book featuring storyboards, costume sketches, correspondence, photographs, and much more.»

sábado, janeiro 21, 2012

5 Momentos Memoráveis

#15: No Subtitles Required

O ARTISTA (estreia prevista, em Portugal, para 2 de Fevereiro), de Michel Hazanavicius, é um dos títulos do momento: para além de assumir largo favoritismo na corrida ao Óscar de Melhor Filme, comprova que crítica e plateias contemporâneas ainda são capazes de se renderem a uma história sobre a era do cinema mudo filmada ao estilo daquela mesma época: silencioso (apenas possui acompanhamento musical), a preto e branco e registado no aspect ratio dos anos 20.



Embora a produção cinematográfica nas últimas oito décadas tenha sido dominada pelo sonoro, é possível encontrar, nesse espaço de tempo, inúmeros e óptimos exemplos do quão dispensável os diálogos podem ser num filme. Os cinco momentos abaixo destacados (acompanhados da sempre obrigatória menção honrosa) revelam e partilham com o espectador factos e emoções sem recorrerem a qualquer oratória — e provam que o Cinema foi, é e será, primordialmente, uma arte visual.

MENÇÃO HONROSA: DUCK SOUP — OS GRANDES ALDRABÕES (1933), de Leo McCarey



Leo McCarey foi um dos poucos cineastas que soube trabalhar e elevar o talento cómico dos Irmãos Marx. E esta sequência, onde Harpo tenta esconder a sua identidade de Groucho imitando o reflexo deste num espelho, será das mais pragmáticas para a compreensão daquela colaboração. Em jeito de curiosidade, note-se que Harpo Marx recriou este número, anos mais tarde e com Lucille Ball, na série televisiva I LOVE LUCY.



5. 2001: ODISSEIA NO ESPAÇO (1968), de Stanley Kubrick



Célebre pela sua frugalidade de diálogos, a ficção-científica de Stanley Kubrick utiliza música, efeitos sonoros, imagética experimental e um fabuloso trabalho de montagem para unir as "pontas" de uma história sobre tecnologia, inteligência artificial e evolução humana. E, nesse âmbito, não haverá cena mais emblemática do que esta: a condensação de milhões de anos no espaço de um simples piscar de olhos...



4. THE PARTY (1968), de Blake Edwards



Peter Sellers tem lugar cativo no "panteão" que reúne o génio pantomímico de Charles Chaplin, Buster Keaton, Stan Laurel e Oliver Hardy. O melhor exemplo disso será esta sequência, de uma peculiar colaboração entre Sellers e Blake Edwards, onde um actor de origem indiana é capaz de transportar o "problema técnico" de um autoclismo até proporções inimagináveis. E sem murmurar uma única palavra...



3. DU RIFIFI CHEZ LES HOMMES (1955), de Jules Dassin



Neste clássico do cinema noir francês, Dassin dedica um quarto da sua duração a uma das sequências de assalto, do ponto de vista técnico, mais ambiciosas e brilhantes da história do Cinema — e fá-lo em quase absoluto silêncio. Pela ausência de elementos familiares como diálogo e/ou música, o suspense no espectador não só é intensificado como atinge níveis eficazes de desconforto. Brian DePalma, o "imitador" por excelência, homenagearia, quarenta anos depois, esta sequência em MISSÃO: IMPOSSÍVEL.





2. A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES (1958), de Alfred Hitchcock



No seu âmago, esta obra-prima de Hitchcock é uma história de obsessão, patente na face do detective Scottie (James Stewart) assim que observa, pela primeira vez, Madeleine (Kim Novak). O estilo visual desta sequência — pelos seus esquema cromático, movimentos de câmara e rigorosos enquadramentos, revela-se um prodígio de fotografia — antevê a "vertigem passional" do protagonista pela mulher de que ele está encarregue de seguir e vigiar pelas ruas de São Francisco. Puro cinema em minuto e meio de metragem.



1. BLOW-UP — HISTÓRIA DE UM FOTÓGRAFO (1966), de Michelangelo Antonioni



Ousada peça de cinema: uma sequência composta por nada mais do que um fotógrafo a ampliar secções de fotografias já de si ampliadas e a posterior descoberta de que a sua câmara registou mais do que um simples encontro amoroso, apenas ilustrada pela audição do vento a "suspirar" entre a folhagem do jardim em que as imagens foram tiradas. Embora o espectador seja guiado para o que deve encontrar, Antonioni exibe aqui (juntamente com a cena final de BLOW-UP) um dos momentos seminais no que toca ao poder da narração exclusivamente visual do Cinema.





terça-feira, dezembro 27, 2011

#34



... segundo as palavras do derradeiro participante desta iniciativa — a saber, o ArmPauloFer, do blog Ecos Imprevistos:

Fazer uma escolha dos 10 filmes da minha vida não é uma tarefa assim tão simples quanto parecia. Perante tal dilema, decidi que os 10 filmes teriam de representar a evolução de quem sou e com isso serem escolhas irrevogáveis. Escolhas que, apesar de subjectivas, não mudem nem hoje nem daqui a 40 anos e por isso intensamente profundas para mim.

. SUPER-HOMEM
(1978, Superman, Richard Donner)



Ser criança, ler comics, ter o Super no top dos preferidos, tentar fazer desenhos dele... e um dia ver em imagem real que este homem realmente voa, segura um helicóptero com uma mão e faz de linha férrea para impedir o descarrilar dum comboio (e muito mais no mesmo decorrer de filme), com tudo tão bem feito, com uma icónica banda-sonora tão imponente que ainda hoje me arrepia (verídico)... foi memorável até hoje. Exibido numa Quarta-feira, na "Lotação Esgotada" da RTP1, fez com que na primária não se falasse de mais nada nos dias seguintes (o mesmo sucedeu com o Rambo...).

Em casa, andei muitas vezes com uma toalha pelas costas a fazer de capa, a desenhar montes de Superman e especialmente o "S" com obsessão. Ainda hoje o faço...
O verdadeiro primeiro filme da minha vida, pelo impacto que teve (as repercussões chegam até à minha profissão — artes gráficas) e um que relembro constantemente ao longo dos anos.

Ao lado deste e com igual impacto, o primeiro BATMAN de Tim Burton... ambos são inabaláveis.


. REGRESSO AO FUTURO
(1985, Back to the Future, Robert Zemeckis)



Este filme representa a primeira vez que fui ao cinema e a sair da sala totalmente maravilhado. Já tinha ido antes mas eu queria era mais maravilhamento, coisa que o MÚSICA NO CORAÇÃO não foi suficiente.

O Michael J.Fox no skate, a canção do Huey Lewis, as portas do carro que abriam para cima, que na verdade é uma máquina do tempo que deixa trilhos de fogo quando parte, um cientista maluco espectacular, paradoxos temporais e existenciais, diversas linhas temporais, uma grande aventura... isto era magia pura!!!

Era um puto de 10 anos em êxtase e o título do filme até serviu de razão para o professor de inglês, na preparatória, evidenciar as diferenças do inglês americano para o de Londres. A utilidade pedagógica do cinema...


. A LISTA DE SCHINDLER
(1993, Schindler's List, Steven Spielberg)



Com este filme Spielberg reúne tudo o que de melhor sabe e para mim ergue talvez mesmo a sua obra-prima de sempre. Não só é um belíssimo tributo a Schindler e ao legado deixado, como serve de visao personalizada da guerra, do holocausto nazi, da recessão, da fome, etc... como também por nos colocar junto das vitimas desafortunadas e sobretudo da tremenda luta que Schindler travou pelos "seus" judeus.

A "magia" visual de Spielberg também foi aplicada nesta obra ao preto-e-branco, pois o quanto nos marca e intriga os vislumbres da criança a cores...

Avassalador!


. PULP FICTION
(1994, Pulp Fiction, Quentin Tarantino)



Tinha ficado impressionado com o CÃES DANADOS numa exibição no Fantasporto e lá fui ver este, que até despertava curiosidade em ver como se safava a portuguesa Maria de Medeiros num filme americano. Quando saí da sala de cinema (o extinto Lumiere -Porto), estava de sorriso largo. Encheu-me as medidas este tremendo filme puzzle sem perder de vista a "pop culture" e mais que isso, que inesquecível banda-sonora!

Não foi à toa que foi o primeiro CD de uma OST que adquiri e também o meu primeiro DVD (nem leitor tinha sequer).

É para mim a obra-prima absoluta de Quentin Tarantino. Incontornável!


. TOY STORY: OS RIVAIS
(1995, Toy Story, John Lasseter)



Quando saiu fui ver e... naquele momento percebi claramente que esta animação era especial sob qualquer perspectiva. Um filme singular e sem igual, acima de tudo pela novidade de ser gerado inteiramente por computador e, apesar de todo o artificio técnico, sabia contar uma história com sub-textos de interpretação e sem esquecer o encantamento duma boa fantasia muito bem pensada. Revolucionário inquestionável!

Depois deste filme o nome Pixar ficou logo assimilado.


. ADEUS, PAI
(1996, Adeus, Pai, Luís Filipe Rocha)



Não foi o primeiro filme português que me levou ao cinema mas foi aquele que mais me impressionou e marcou. Um filme onde o termo "E se?" perdurou sempre na minha mente. No fundo, é uma criança que quer mais do seu pai... e o seu pai o atende mas tem um "adeus" no horizonte. Enternecedor, muito bom o exercício, magico e marcante. E surpreende com um final onde é o espectador que leva consigo a missão de aprender algo com esta história. Grande cinema moderno português!

. A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES
(1958, Vertigo, Alfred Hitchcock)



A semente cinéfila desenvolveu-se imenso nesta fase, desde as conversas com outros estudantes. Foi sobretudo, quando o grande cinefilo-critico Bénard da Costa, conduzia os seus programas cinéfilos na RTP2, gradualmente apresentando obras para a descoberta acontecer no espectador com entusiasmo.

Naquela altura, aqueles programas foram autênticas aulas de cinema, funcionavam por ciclos semanais e passando por diversos nomes importantes por semana, do Orson Welles a todos os outros, mas o desfile Hitchcock foi tão forte que parava ali quieto para nada perder, sendo o culminar a forma apaixonada como Bénard da Costa apresentou VERTIGO, onde primeiro contextualizou o que iríamos ver e depois de exibido regressaria para o debater, dando ênfase aos pontos chaves desta magnifico filme de Hitchcock. Gigantes: filme, realizador e o critico-didáctico.


. O QUARTO MANDAMENTO
(1942, The Magnificent Ambersons, Orson Welles)



nesquecível. Este é o filme de Welles que mais me impressionou, especialmente pela narrativa. Tenho a impressão que ficou sempre na sombra do CITIZEN KANE mas deixou-me encantado totalmente. Welles trata esta obra sobre a ascensão e queda de uma família, como um verdadeiro épico, que atravessa os tempos pontuado pela voz-off do realizador. Considero-o uma obra-prima!

. MATRIX
(1999, The Matrix, Andy e Larry Wachowski)



"What is the matrix?" era esta a pergunta que nos entregava o marketing, que de uma assentada só colocava o cerne da intriga na mente do ansioso espectador. E eu era um desses ansiosos em 1999. Digo, da minha apreciação que me significou imenso, maravilhou-me a todos os níveis a pontos de ser um pessoal standard cinéfilo de entretenimento de acção que atravessa tantos outros géneros com brilhantismo, tudo isto numa narrativa muito elaborada e com imensos sub-textos dignos de reflexão.

. DISPONÍVEL PARA AMAR
(2000, Fa yeung nin wa, Wong Kar Wai)



Tenho um fascínio tremendo por esta obra. A dolência da imagem, o apuro visual, a precisão da banda-sonora, o design de produção, o vestuário e toda a classe que emana num historia marcante onde a honra e princípios sociais retiram o poder de entrega física a duas pessoas que sabem terem sido traídas pelos cônjuges e acabam ambos descobrindo um verdadeiro amor mútuo... mas impedem-se de consumar tão forte amor. Magnífico!

--//--

Obrigado, Armindo, pela tua participação!

terça-feira, dezembro 06, 2011

Add To Cart #25



«The Lady Vanishes (1938) is the film that best exemplifies Alfred Hitchcock’s often-asserted desire to offer audiences not a slice of life but a slice of cake. Even Claude Chabrol and Eric Rohmer, in their pioneering study of Hitchcock, for once abandoned the search for hidden meanings and—though rating it "an excellent English film, an excellent Hitchcock film" — decided it was one that "requires little commentary," while François Truffaut declared that every time he tried to study the film’s trick shots and camera movements, he became too absorbed in the plot to notice them.»



segunda-feira, dezembro 05, 2011

#32



... segundo as palavras da Inês Moreira Santos, colaboradora do Espalha-Factos:

Aqui ficam os 10 filmes da minha vida, sem qualquer ordem de preferência. A estes poderiam juntar-se tantos outros, mas tendo eu que (hoje) escolher apenas 10, são estas as minhas escolhas.

. ANNIE HALL
(1977, Annie Hall, Woody Allen)



Woody Allen no seu melhor. ANNIE HALL não podia deixar de entrar na minha lista por tudo o que é. Um dos meus filmes favoritos.

. O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE
(2001, Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet)



Há tanto para dizer sobre este filme, mas "mágico" assenta-lhe bem e já diz muito. A vida da Amélie faz-nos sonhar.

. CINEMA PARAÍSO
(1988, Nuovo Cinema Paradiso, Giuseppe Tornatore)



O retrato do amor pelo cinema (e não só). É daquelas escolhas onde não tive qualquer dúvida.

. O GABINETE DO DR. CALIGARI
(1920, Das Cabinet des Dr. Caligari, Robert Wiene)



O início do cinema de horror, o Expressionismo Alemão, um marco na história do cinema. Até de inspiração para Tim Burton criar EDWARD SCISSORHANDS ele serviu. Tudo boas razões para gostar tanto deste excelente filme mudo.

. PULP FICTION
(1994, Pulp Fiction, Quentin Tarantino)



Tudo neste filme é genial, as histórias, toda a linha que as liga, o elenco, o humor negro que caracteriza o realizador... Provavelmente o melhor filme de Tarantino.

. BLUE VALENTINE — SÓ TU E EU
(2010, Blue Valentine, Derek Cianfrance)



Pode ser uma das escolhas mais controversas desta lista, mas este é, definitivamente, um dos filmes da minha vida. Tão real e, por vezes, duro. Gosto mais dele a cada visualização, por muito blue que possa ser.

. JANELA INDISCRETA
(1954, Rear Window, Alfred Hitchcock)



Aqui poderia estar qualquer outro filme de Hitchcock. Escolhi este em especial por ter sido o primeiro que vi do mestre.

. LARANJA MECÂNICA
(1971, A Clockwork Orange, Stanley Kubrick)



Como estou sempre a dizer que gosto de loucos, nunca poderia de deixar de adorar este filme. E como também gosto de génios, Kubrick não poderia deixar de figurar aqui. Um dos meus favoritos de sempre.

. OS DIAS DA RÁDIO
(1987, Radio Days, Woody Allen)



E Woody Allen, mais uma vez. Recorrendo a MIDNIGHT IN PARIS, gostava de passar uns dias na era da rádio que sempre me fascinou. E RADIO DAYS transporta-nos tão bem para essa realidade.

. O GRANDE PEIXE
(2003, Big Fish, Tim Burton)



Mais uma vez a fantasia marca presença na minha lista. BIG FISH está cheio de beleza e magia, e é inevitável que nos deixemos encantar pelas histórias do protagonista.

--//--

Obrigado, Inês, pela tua participação!

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Based on a work at sozekeyser.blogspot.com.