Post dedicado às actrizes que representaram em filmes de grande orçamento, visibilidade e/ou de culto que ficaram "esquecidas" de produtores e realizadores em geral. Em alguns casos, colaboraram em obras de notoriedade menor, noutros surgiram com menos frequência. Mas, para mim, são divas...
- Rosamund Pike
Tornou-se famosa pelo seu papel de Miranda Frost, em 007 - DIA ANOTHER DAY e, desde então, não participou em mais nenhum título de relevo [à excepção, talvez, da versão mais recente de PRIDE & PREJUDICE (2005), de Jane Austen].
Da sua interpretação no último volume das aventuras de James Bond, causou impressão o seu charme, uma fria sexyness (que muito agradaria a Hitchcock) e a aparente certeza de um futuro promissor no cinema mainstream. Rosamund Pike ainda só celebrou 26 primaveras, mas...
- Chiaki Kuriyama
A (quase) imortal Gogo, de KILL BILL - A VINGANÇA, deu um passo de gigante pela sua participação na obra de Tarantino, e muitos profetizaram que esta seria o trampolim da actriz para uma carreira no Ocidente. Pura ilusão.
Kuriyama ainda surgiu em algumas revistas de moda americanas e europeias, mas conseguiu resistir à tentação de receber ordenado em dólares, preferindo auferir em ienes, sobretudo de produções televisivas made in Japan. Contudo, o agressivo e sensual baloiçar da sua maça deixou-nos muitas saudades...
- Mania Akbari
Esta compreendo que seja um verdadeiro mistério para a maioria dos leitores, mas a verdade é que se trata de uma actriz que deixou uma impressão indelével em DEZ (2002), de Abbas Kiarostami. A sua composição no título supracitado demonstra que esta iraniana, realizadora e produtora nos tempos livres, tem alma e talento para trabalhar mais assiduamente, merecendo honras de reconhecimento internacional. Um nome a não perder de vista.
- Rie Rasmussen
Famosa, no mundo da 7ª Arte, pelo seu papel de vítima em FEMME FATALE, de Brian de Palma, esta "bomba" dinamarquesa seria a figura ideal para desempenhar, em sublime perfeição, o tipo de personagem que Rebecca Romjin-Stamos desempenha na obra referida. Por enquanto, Rie continua a dedicar-se mais às passarelles, mas não ficaram dúvidas quanto ao seu potencial cinematográfico...
(Em jeito de conclusão, fala-se que Rie Rasmussen está a estudar para se tornar realizadora de cinema).
- Sean Young
Ganhou estatuto de diva com a eterna Rachel, de BLADE RUNNER. Desde então, desperdiçou o direito de pertencer a esse pedestal com obras indigestas e polémicas para tablóides cor-de-rosa. Ainda deu um ar da sua graça em 1987, com WALL STREET e ALTA TRAIÇÃO, mas nada mais.
Para mim, será sempre a replicant que se apaixona por Harrison Ford e questiona os motivos do seu interrogatório. Nas suas palavras, "Is this testing whether I'm a replicant or a lesbian, Mr. Deckard?".
P.S.: esta lista poderia ser muito maior e, desta forma, a vossa colaboração seria preciosa. Deixem as vossas sugestões e prometo voltar a abordar este tema num futuro post.
3 comentários:
Primo, já leste algo sobre o péssimo temperamento da Sean Young? E q por isso ela foi parar na geladeira?
Eu incluiria uma outra (também vinda dos Bond's): Izabella Scorupco, ai ai.... :)
Bom post :)! Realmente já não me lembrava de algumas.
Cumps.
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