
Charles Chaplin foi um acérrimo detractor do sonoro e, mesmo nas suas obras em que o som esteve presente, sempre privilegiou a expressão física e emocional de acções e estados de espírito, demonstrando ser o talento maior, na história do Cinema, dessa arte performativa.
A sequência agora em destaque, extraída do filme LUZES DA RIBALTA (1952), realça não só o brilhantismo de Chaplin, como assinala o momento histórico em que partilhou o ecrã com outro nome incontornável dos silent years: Buster Keaton. Neste bizarro tour de force musical, os dois actores "roubam", desportiva e exemplarmente, o protagonismo da cena e o resultado final, para o espectador, não poderia ser outro do que a pura gargalhada desbragada...
1 comentário:
Com ou sem som, foram dois grandes senhores do Cinema.
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