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«Nunca existiu muito mercado para o que consigo fazer. Não estou interessado em fazer épicos espaciais ou filmes de adolescentes.»
Numa época em que os americanos apoiavam cowboys e polícias, Arthur Penn foi o primeiro a reinventar, respectivamente, os géneros do western e do policial e, subitamente, deixou plateias a desejarem pelo final feliz de índios e gangsters.
Oriundo do ambiente teatral da Broadway, durante a qual recebeu três nomeações para os Tony, estreou-se na Sétima Arte com O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN (1962), um drama emocional que premiou Anne Bancroft e Patty Duke nos Óscares daquele ano. Mas foi com o monumental BONNIE E CLYDE (1967), exibindo um realismo na representação da violência como Hollywood nunca havia testemunhado, que o nome de Penn ficou registado na memória de milhões de espectadores.
Numa carreira com poucos títulos, destacam-se também O PEQUENO GRANDE HOMEM (1970) e DUELO NO MISSOURI (1976), os quais figuram nas listas dos melhores westerns de sempre.
Faleceu ontem em Nova Iorque, aos 88 anos, vítima de insuficiência cardíaca.
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