
Este foi mesmo o "ano da nostalgia". E não só pelo facto de O ARTISTA e A INVENÇÃO DE HUGO, duas obras imbuídas de um profundo espírito consagratório aos primeiros anos da Sétima Arte, terem arrecadado dez estatuetas, cinco para cada um.
A ausência de um sentimento de novidade (nem se fez sentir o "apelo" a uma franja mais jovem da audiência, não obstante Justin Bieber surgir a certa altura...) na cerimónia da 84ª entrega dos Óscares da Academia começou logo na prestação de Billy Crystal como anfitrião — pela nona vez, tal como o próprio fez questão de frisar assim que pisou o palco —, a repetir a sua habitual e já saudosa routine mas sem a "chama" nem a vitalidade de outros tempos. Talvez Jack Nicholson devesse mesmo ter comparecido à cerimónia...

E por falar em repetição, o mesmo substantivo pode ser aplicado aos resultados finais deste ano. Os vencedores foram todos os esperados e nem mesmo nas denominadas categorias técnicas se pode falar em surpresas. Assim, os principais vencedores foram:
. Melhor Filme: O ARTISTA

. Melhor Realizador: Michel Hazanavicius, por O ARTISTA

. Melhor Actor Principal: Jean Dujardin, por O ARTISTA

. Melhor Actriz Principal: Meryl Streep, por A DAMA DE FERRO

. Melhor Actor Secundário: Christopher Plummer, por ASSIM É O AMOR

. Melhor Actriz Secundária: Octavia Spencer, por AS SERVIÇAIS

. Melhor Filme Estrangeiro: UMA SEPARAÇÃO (Irão)

. Melhor Filme de Animação: RANGO

A lista detalhada dos vencedores pode ser consultada neste endereço.