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sábado, junho 25, 2011

#14



... segundo o Francisco Rocha, do blog My One Thousand Movies:

1. BLADE RUNNER — PERIGO IMINENTE
(1982, Blade Runner, Ridley Scott)



2. JOHNNY GUITAR
(1954, Johnny Guitar, Nicholas Ray)



3. A DESAPARECIDA
(1956, The Searchers, John Ford)



4. ESTRADA PERDIDA
(1997, Lost Highway, David Lynch)



5. A SEDE DO MAL
(1958, Touch of Evil, Orson Welles)



6. HENRY: A SOMBRA DE UM ASSASSINO
(1986, Henry — Portrait of a Serial Killer, John McNaughton)



7. DO FUNDO DO CORAÇÃO
(1982, One From the Heart, Francis Ford Coppola)



8. STALKER
(1979, Stalker, Andrei Tarkovsky)



9. A HORA DO LOBO
(1968, Vargtimmen, Ingmar Bergman)



10. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era Una Volta il West, Sergio Leone)



--//--

Obrigado, Francisco, pela tua participação!

terça-feira, abril 26, 2011

#6



... segundo a opinião e palavras do Miguel Lourenço Pereira, do blog Cinema — A Arte em Movimento:

1. DO CÉU CAIU UMA ESTRELA
(1946, It's a Wonderful Life, Frank Capra)



Já devo ter visto este filme umas 20 vezes e a cada visionamento descubro algum delicioso detalhe novo que sempre me espanta. George Bailey é, para mim, a personagem perfeita e o filme que culminou a maravilhosa colaboração entre Capra e Stewart consegue ser uma verdadeira fábula cinematográfica repleta de sequências de uma força emocional que Hollywood nunca mais repetiu.

2. A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES
(1958, Vertigo, Alfred Hitchcock)



Há algo em Vertigo que me faz perder a cabeça. É o único filme que tem direito a um quadro no meu escritório porque olhar para aquele poster cor de laranja evoca o que de melhor se fez na história da 7ª Arte. A loucura de Dali, o voyeurismo de Hitchock, o espirito perturbado de Stewart, o corpo de Novak, as ruas de S. Francisco... nada falha aqui.

3. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR
(1959, Some Like It Hot, Billy Wilder)



Wilder é o cineasta mais humano que conheço porque é o único que no mesmo filme é capaz de mesclar o lado mais obscuro com o lado mais divertido do Ser Humano. Talvez The Apartment esteja uns furos acima, mas o ritmo frenético de Some Like it Hot e a explosão interpretativa de Jack Lemmon fazem-no algo verdadeiramente especial.

4. A DESAPARECIDA
(1956, The Searchers, John Ford)



O filme que define o western da mesma forma que In the Mood define o Jazz. Não são as paisagens, é a cor. Não é John Wayne, é a dor de um olhar destroçado. Não é o ritmo épico, é o olhar profundamente marcado pelo futuro de um país. Ford fez muitos filmes perfeitos, mas nenhum tanto como este.

5. MILLION DOLLAR BABY — SONHOS VENCIDOS
(2004, Million Dollar Baby, Clint Eastwood)



Culmina a carreira do único cineasta pós-1960 que pode ombrear com os grandes. Eastwood tem essa suavidade que faz de qualquer filme seu uma experiência terapêutica. Como actor é melhor em Gran Torino ou Unforgiven, mas a aura que rodeia cada milimetro de frame de MDB é inatingivel na sua filmografia.

6. GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE
(1958, Cat on a Hot Tin Roof, Richard Brooks)



Se o Cinema fosse sexo, seria Cat on a Hot Thin Roof. A sede de sexo que emana do olhar de Liz Taylor, a questionada sexualidade do amputado Newman, a impotência do brutal Ives conjugam-se naquela que é talvez a mais certeira adaptação teatral ao cinema. Um filme que não me canso de rever.

7. MATAR OU NÃO MATAR
(1950, In a Lonely Place, Nicholas Ray)



Sempre tive um imenso fascinio pelo cinema noir, talvez pelas horas perdidas entre as obras de Chandler e Hammet. Daquela vaga de brilhantes filmes de low budget nenhum me soube captivar tão bem pela sua intensidade como o explosivo In a Lonely Place, um filme que define verdadeiramente uma era.

8. LAWRENCE DA ARÁBIA
(1962, Lawrence of Arabia, David Lean)



O deserto sempre despertou um especial fascinio nos homens do verde ocidente e nunca nenhum o soube captar com tanta certeza como David Lean. Os olhos azuis de O´Toole, as vestes brancas de Lawrence e a imensidão perdida da Arábia transformam a longa experiência que é seguir Lawrence of Arabia num sacrificio que vale bem a pena.

9. O SENHOR DOS ANÉIS — O REGRESSO DO REI
(2003, The Lord of the Rings: The Return of the King, Peter Jackson)



Perdi as contas às vezes que me deixei render pela perfeita recriação da Terra Média que Jackson desenhou com régua e esquadro. The Return of the King é o culminar da mais impecável trilogia da história do cinema, uma saga que é precisamente cinema antes de ser literatura e que utiliza todos os truques cinematográficos para levar o espectador para outra dimensão. Sublime homenagem à obra literária do século passado.

10. O PADRINHO
(1972, The Godfather, Francis Ford Coppola)



Apesar de todos gostarem de Brando, para mim The Godfather é Pacino, o mais completo actor da Nova Hollywood. Não só na segunda toma mas essencialmente na sua sombria transformação de herói de guerra a capo mafioso. O olhar de Pacino dita o ritmo a que se vai movendo, lentamente, e com trilha sonora à altura, o mundo dos Corleone. Um clássico.

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Obrigado, Miguel, pela tua participação!

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