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sexta-feira, junho 01, 2012

Happy Birthday, Marilyn



A 1 de Junho de 1926, nasceu Norma Jeane Mortenson, celebrizada no Cinema e conhecida para o Mundo como Marilyn Monroe.

Muito possivelmente, o ícone cinematográfico feminino mais popular de todos os tempos, Monroe não possuiu uma carreira recheada de títulos dramáticos, nem de interpretações psicologicamente exigentes e não foi abundantemente galardoada (contou, apenas, com um Globo de Ouro).

Todavia, o poderoso e singular fascínio que dela emanava — sobretudo, pela forma como combinava beleza e fragilidade — aliado à natureza trágica da sua morte converteram-na numa figura duradoura de uma Hollywood que, mais do que distante, já se afigura lendária.

O Keyzer Soze assinala a ocasião com a escolha de filmes emblemáticos protagonizados por Marilyn Monroe, definitivamente uma das actrizes de eleição deste espaço.

. OS HOMENS PREFEREM AS LOIRAS (1953, Howard Hawks)



. RIO SEM REGRESSO (1954, Otto Preminger)



. O PECADO MORA AO LADO (1955, Billy Wilder)



. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (1960, Billy Wilder)



. OS INADAPTADOS (1960, John Huston)



E, numa espécie de "bónus" final, duas das poucas sequências que a actriz interpretou para SOMETHING'S GOT TO GIVE (1962, George Cukor), filme incompleto devido ao falecimento de Marilyn Monroe em 1962:



terça-feira, novembro 08, 2011

#28



... segundo as palavras do Nuno Barroso, do blog Delusion over Addiction:

1. TAXI DRIVER
(1976, Taxi Driver, Martin Scorsese)



Considero que a obra-prima de Martin Scorsese é este TAXI DRIVER. Somos transportados para Nova Iorque pela forma de como Scorsese capta todas as nuances da cidade que ele tanto adora. Creio que também nunca vi um filme que tão explorasse o background psicológico de uma personagem de uma maneira tão afincada como Travis Bickle é explorado. Aliado a isto temos ainda uma das (senão a maior) interpretações do Cinema com assinatura de Robert De Niro e uma banda sonora simplesmente deliciosa.

2. MULHOLLAND DRIVE
(2001, Mulholland Dr., David Lynch)



O que mais aprecio neste filme é a sua capacidade de nos deslumbrar sempre que o revisitamos. Misterioso e sedutor, MULHOLLAND DRIVE é a mais fantástica viagem ao profundo subconsciente e ao mundo dos sonhos.

3. O AMOR É UM LUGAR ESTRANHO
(2003, Lost in Translation, Sofia Coppola)



É um filme que consigo ver todos os dias. Tem uma atmosfera tão relaxante que a sua visualização torna-se algo terapêutica.

4. BONNIE E CLYDE
(1967, Bonnie and Clyde, Arthur Penn)



Interessante ver como um filme consegue constituir um marco tão significativo na história do cinema, alterando por completo a forma de como (neste caso) a violência era retratada no grande ecrã. BONNIE AND CLYDE é um desses filmes. Ainda me lembro vivamente da primeira vez que o vi e de ter ficado em êxtase com aquele final arrebatador.

5. CREPÚSCULO DOS DEUSES
(1950, Sunset Blvd., Billy Wilder)



Em termos de argumentos, Wilder é Rei. A nomeação deste SUNSET BLVD. prende-se um pouco com o facto de ter sido o primeiro filme a preto e branco que vi pro-activamente. Fiquei extremamente surpreendido pelo quão tenaz e intrigante foi!

6. A VIDA NÃO É UM SONHO
(2000, Requiem For a Dream, Darren Aronofsky)



Foi o filme que me fez olhar para o cinema com outros olhos. Potente e duro de se ver, o REQUIEM FOR A DREAM é bem capaz de ter sido o filme que mais me marcou. Fiquei sem palavras quando o vi, tamanho foi o soco que me deu. Apesar de o ter visto uma única vez por volta de 2004, são várias as cenas que ainda se mantêm vivas no meu pensamento e creio que isso é apenas um testamento ao verdadeiro poder do cinema.

7. ANTES DO ANOITECER
(2004, BEFORE SUNSET, Richard Linklater)



Juntamente com o BEFORE SUNRISE, este é o meu romance de eleição. Escolho o SUNSET, aqui, pelo facto de ser mais maduro que o seu antecessor. E aqui, a naturalidade é a palavra de ordem. Quer estejam a homenagear a Nina Simone ou a discutir os problemas sócio-políticos do Mundo, não consigo encontrar uma única falha neste filme. Simplesmente, enche-me o coração.

8. A JANELA INDISCRETA
(1954, Rear Window, Alfred Hitchcock)



Hitchcock é o mestre, e pouco mais há a acrescentar (também tenho em grande estima o VERTIGO, mas optei pelo REAR WINDOW). O desenvolvimento das personagens está no ponto, a tensão é palpável e o clímax é inesquecível. Love it to death.

9. THE END OF EVANGELION
(1997, Shin seiki Evangelion Gekijô-ban: Air/Magokoro wo, kimi ni, Hideaki Anno e Kazuya Tsurumaki)



A conclusão de uma das minhas séries preferidas. É um filme incrível e recomendo-o fortemente (contudo, a visualização da série é obrigatória antes de se partir para este THE END OF EVANGELION).

10. O SILÊNCIO DOS INOCENTES
(1991, The Silence of the Lambs, Jonathan Demme)



O meu thriller preferido. O thriller que mais vezes devo ter visto. É um daqueles filmes que sempre que passa na televisão, tenho de parar tudo o que estou a fazer para o ir ver. É claustrofóbico (se eu tivesse que eleger as "As 10 cenas da minha vida" - :P -, a da visão nocturna estaria entre elas, sem pensar duas vezes), brilhantemente executado e para além disso tem também duas interpretações magistrais por parte da Jodie Foster e do Anthony Hopkins. É um clássico!

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Obrigado, Nuno, pela tua participação!

quinta-feira, outubro 06, 2011

#24



... segundo as palavras do Jorge Teixeira, que explana, assiduamente, a sua cinefilia através do Facebook:

Quando penso nos filmes da minha vida penso imediatamente naqueles que me acompanharam largos anos através de fervorosas visualizações. Também me ocorre aqueles que simplesmente me arrebataram, me emocionaram ou me surpreenderam, independentemente do seu valor, ou por outro lado certos filmes que se destacam como autênticos marcos na minha evolução e compreensão pela sétima arte, esses que primam pela qualidade inevitavelmente. Posto esta reflexão, cheguei à conclusão que deveria abordar a iniciativa segundo estas três vertentes, não só por ser uma estratégia coerente e equilibrada, mas também por assim poder incluir determinados filmes de relativa recente visualização, que de outro modo seria complicado. Surgem então as escolhas, cada uma com significado e paixão muito próprias, que constituem uma lista de filmes definidora de uma etapa e de um estado actual do conhecimento.

1. O REI LEÃO
(1994, The Lion King, Roger Allers e Rob Minkoff)



O meu amor de infância, aquele que vi e revi tantas e tantas vezes. O curioso é que após centenas de filmes vistos, O Rei Leão permanece imutável, seguro e fixo no seu posto como um dos melhores e um dos filmes da minha vida, que me acompanhou, me acompanha e me acompanhará sempre e em qualquer circunstância. Em tudo se revela um filme ímpar, uma história comovedora e uma obra-prima do mais alto que a animação já conheceu.

2. TITANIC
(1997, Titanic, James Cameron)



O meu romance favorito. Prazer desmesurado e ultra-viciante. Cedo-me à capacidade de Cameron em me emocionar compulsivamente e em me presentear com um produto do mais alto teor estético, sendo que tecnicamente é mesmo irrepreensível. Em suma, um feito e um filme portentoso e avassaladoramente imortal.

3. TRILOGIA O SENHOR DOS ANÉIS
(2001, 2002, 2003, The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, The Lord of the Rings: The Two Towers, The Lord of the Rings: The Return of the King, Peter Jackson)



O meu filme preferido. A trilogia da minha vida, que mais me emociona, mais me entretém, mais me arrebata, mais me enriquece e mais me completa. Relíquia ao qual não resisto, e ao qual tenho o mais profundo respeito e admiração. Sou fã incondicionalmente. Obra-prima absoluta e transcendental.

4. BRAVEHEART — O DESAFIO DO GUERREIRO
(1995, Braveheart, Mel Gibson)



O meu filme de guerra predilecto, aquele que mais me extasia e me faz vibrar com o poder do discurso, da mensagem, da realização das batalhas e sobretudo de uma cena inesquecível, porventura a minha preferida de sempre. Um épico de fazer tremer toda uma plateia.

5. A VIDA É BELA
(1997, La vita è bella, Roberto Benigni)



O meu drama favorito, que me contagia e me entretém numa parte, e me comove e me consciencializa noutra. Filme de uma vida, que a abarca e a intemporaliza. Uma história de fazer tremer o mais insensível coração.

6. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era una volta il West, Sergio Leone)



O Western da minha vida, que consolidou e transcendeu o género artisticamente. Cada frame da fotografia, cada close-up ou sequência de Leone ou ainda cada nota de Morricone deslumbram-me e fazem-me acreditar que não há muitos filmes que nos proporcionam momentos tão especiais. Em poucas palavras, um exemplo de um filme imaculado e intemporal.

7. PSICO
(1960, Psycho, Alfred Hitchcock)



O meu clássico favorito e o meu Hitchcock por excelência. De um entretenimento e sentido artístico e estético como poucos. Simplesmente genial, um verdadeiro e autêntico thriller de captar a atenção em todos os minutos, como ainda de nos surpreender constantemente.

8. MEMENTO
(2000, Memento, Christopher Nolan)



O argumento da minha vida, que por si só define grande parte do fascínio e prazer que tenho pelo filme. Assume-se como um exercício e um desafio ao qual não resisto e ao qual me delicio inúmeras vezes. Um quebra-cabeças deveras viciante.

9. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR
(1959, Some Like It Hot, Billy Wilder)



A minha comédia predilecta, aquela que muito provavelmente levaria para uma ilha deserta e aquela que me faria rir e me entreteria como nenhuma outra. Jack Lemmon é absolutamente genial num filme que ainda tem Marilyn Monroe como adição a todo um elenco por si só fenomenal. Uma delícia e um objecto da minha mais profunda admiração.

10. METROPOLIS
(1927, Metropolis, Fritz Lang)



O meu colosso preferido, o meu monumento precioso, aquele que me fascinou, me fascina e me fascinará sempre, tenho a certeza. É um filme triunfal em todos os aspectos, que brilha e transpira esplendor em cada plano, em cada cena e em cada sequência. Uma obra-prima para se recorrer muitas e muitas vezes.

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Obrigado, Jorge, pela tua participação!

sábado, setembro 17, 2011

#22



... segundo O Projeccionista, do blog A Última Sessão:

. METROPOLIS
(1927, Metropolis, Fritz Lang)



Ao contrário do que possa parecer, o período mudo não era tão limitado quanto isso. Filmes como este provam exactamente o contrário. Que bastava querer para fazer algo grandioso. E Fritz Lang fê-lo como poucos. Este filme, que continua a influenciar muita gente, é um dos meus filmes de ficção científica favoritos.

. CREPÚSCULO DOS DEUSES
(1950, Sunset Blvd., Billy Wilder)



Um fantástico filme sobre Hollywood durante a transição do mudo para o sonoro, com interpretações assombrosas de velhas glórias daquela época, que 'sofreram' na pele a chegada do som. A Norma Desmond de Gloria Swanson é uma personagem bigger than life.

. OS INÚTEIS
(1953, I vitelloni, Federico Fellini)



Fellini tem inúmeros grandes filmes, mas para mim, dos que vi, este é o melhor. Simples e uma bela homenagem às suas origens.

. O SÉTIMO SELO
(1957, Det sjunde inseglet, Ingmar Bergman)



Tal como referi com Fellini, Bergman tem também uma grande variedade de grandes obras no currículo. O confronto entre o Homem e a Morte, num célebre jogo de xadrez, é uma das maiores histórias do Cinema.

. OS QUATROCENTOS GOLPES
(1959, Les Quatre Cents Coups, François Truffaut)



Um grande filme sobre a infância, que me deu a conhecer uma das minhas personagens preferidas: Antoine Doinel.

. PSICO
(1960, Psycho, Alfred Hitchcock)



Escolher um filme de Hitchcock é tarefa ingrata, pois são poucos os filmes que o mestre do suspense realizou que não tenham deixado marcas em quem os viu. Psico é o meu preferido e é para mim um dos melhores filmes de terror de sempre.

. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era Una Volta Il West, Sergio Leone)



Westerns há muitos, mas poucos souberam levar o género para fora das fronteiras dos EUA como Leone. Este filme é qualquer coisa. Lembro-me de ter ficado completamente fascinado logo na primeira vez que o vi com aquela fantástica cena de abertura na estação de comboios.

. LARANJA MECÂNICA
(1971, A Clockwork Orange, Stanley Kubrick)



É difícil explicar porque gosto deste filme. É daqueles filmes que já vi mais vezes e de cada vez que o vejo, parece que gosto mais dele.

. TRILOGIA INDIANA JONES
(1981, 1984, 1989, Raiders of the Lost Ark, Indiana Jones and the Temple of Doom, Indiana Jones and the Last Crusade, Steven Spielberg)



Se há herói que me marcou no cinema foi Indiana Jones. Parece parvo dizer isto, mas estes filmes fizeram-me sonhar com aventuras em busca de tesouros perdidos. E durante muitos anos pensei ser arqueólogo à conta do Indy. Não entra o quarto, pois considero-o um dos piores filmes que vi e não o incluo na saga.

. OS TENENBAUMS — UMA COMÉDIA GENIAL
(2001, The Royal Tenenbaums, Wes Anderson)



De todos os filmes aqui apresentados, este é talvez a carta mais fora do baralho. Mas tinha de aqui estar por ser mesmo um dos meus filmes preferidos e o primeiro que me levou mais do que uma vez ao cinema para ver o mesmo filme. E revejo-o vezes sem conta, gostando cada vez mais a cada visionamento. Tem uma excelente história, personagens bastante originais (o Royal de Gene Hackman, um dos maiores filhos da mãe dos últimos anos, é genial), até o Ben Stiller e o Owen Wilson ficam bem na fotografia de família. E claro, foi realizado por Wes Anderson, que considero ser um dos cineastas mais originais que apareceu nos últimos anos nos EUA. Só tenho pena do título em português ser tão idiota.

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Obrigado, O Projeccionista, pela tua participação!

terça-feira, abril 26, 2011

#6



... segundo a opinião e palavras do Miguel Lourenço Pereira, do blog Cinema — A Arte em Movimento:

1. DO CÉU CAIU UMA ESTRELA
(1946, It's a Wonderful Life, Frank Capra)



Já devo ter visto este filme umas 20 vezes e a cada visionamento descubro algum delicioso detalhe novo que sempre me espanta. George Bailey é, para mim, a personagem perfeita e o filme que culminou a maravilhosa colaboração entre Capra e Stewart consegue ser uma verdadeira fábula cinematográfica repleta de sequências de uma força emocional que Hollywood nunca mais repetiu.

2. A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES
(1958, Vertigo, Alfred Hitchcock)



Há algo em Vertigo que me faz perder a cabeça. É o único filme que tem direito a um quadro no meu escritório porque olhar para aquele poster cor de laranja evoca o que de melhor se fez na história da 7ª Arte. A loucura de Dali, o voyeurismo de Hitchock, o espirito perturbado de Stewart, o corpo de Novak, as ruas de S. Francisco... nada falha aqui.

3. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR
(1959, Some Like It Hot, Billy Wilder)



Wilder é o cineasta mais humano que conheço porque é o único que no mesmo filme é capaz de mesclar o lado mais obscuro com o lado mais divertido do Ser Humano. Talvez The Apartment esteja uns furos acima, mas o ritmo frenético de Some Like it Hot e a explosão interpretativa de Jack Lemmon fazem-no algo verdadeiramente especial.

4. A DESAPARECIDA
(1956, The Searchers, John Ford)



O filme que define o western da mesma forma que In the Mood define o Jazz. Não são as paisagens, é a cor. Não é John Wayne, é a dor de um olhar destroçado. Não é o ritmo épico, é o olhar profundamente marcado pelo futuro de um país. Ford fez muitos filmes perfeitos, mas nenhum tanto como este.

5. MILLION DOLLAR BABY — SONHOS VENCIDOS
(2004, Million Dollar Baby, Clint Eastwood)



Culmina a carreira do único cineasta pós-1960 que pode ombrear com os grandes. Eastwood tem essa suavidade que faz de qualquer filme seu uma experiência terapêutica. Como actor é melhor em Gran Torino ou Unforgiven, mas a aura que rodeia cada milimetro de frame de MDB é inatingivel na sua filmografia.

6. GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE
(1958, Cat on a Hot Tin Roof, Richard Brooks)



Se o Cinema fosse sexo, seria Cat on a Hot Thin Roof. A sede de sexo que emana do olhar de Liz Taylor, a questionada sexualidade do amputado Newman, a impotência do brutal Ives conjugam-se naquela que é talvez a mais certeira adaptação teatral ao cinema. Um filme que não me canso de rever.

7. MATAR OU NÃO MATAR
(1950, In a Lonely Place, Nicholas Ray)



Sempre tive um imenso fascinio pelo cinema noir, talvez pelas horas perdidas entre as obras de Chandler e Hammet. Daquela vaga de brilhantes filmes de low budget nenhum me soube captivar tão bem pela sua intensidade como o explosivo In a Lonely Place, um filme que define verdadeiramente uma era.

8. LAWRENCE DA ARÁBIA
(1962, Lawrence of Arabia, David Lean)



O deserto sempre despertou um especial fascinio nos homens do verde ocidente e nunca nenhum o soube captar com tanta certeza como David Lean. Os olhos azuis de O´Toole, as vestes brancas de Lawrence e a imensidão perdida da Arábia transformam a longa experiência que é seguir Lawrence of Arabia num sacrificio que vale bem a pena.

9. O SENHOR DOS ANÉIS — O REGRESSO DO REI
(2003, The Lord of the Rings: The Return of the King, Peter Jackson)



Perdi as contas às vezes que me deixei render pela perfeita recriação da Terra Média que Jackson desenhou com régua e esquadro. The Return of the King é o culminar da mais impecável trilogia da história do cinema, uma saga que é precisamente cinema antes de ser literatura e que utiliza todos os truques cinematográficos para levar o espectador para outra dimensão. Sublime homenagem à obra literária do século passado.

10. O PADRINHO
(1972, The Godfather, Francis Ford Coppola)



Apesar de todos gostarem de Brando, para mim The Godfather é Pacino, o mais completo actor da Nova Hollywood. Não só na segunda toma mas essencialmente na sua sombria transformação de herói de guerra a capo mafioso. O olhar de Pacino dita o ritmo a que se vai movendo, lentamente, e com trilha sonora à altura, o mundo dos Corleone. Um clássico.

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Obrigado, Miguel, pela tua participação!

terça-feira, abril 19, 2011

#4



... segundo a opinião e palavras do João Bizarro, do blog CANTINHO DAS ARTES:

1. À BEIRA DO ABISMO
(1946, The Big Sleep, Howard Hawks)



Exemplo perfeito do film noir.

2. VELUDO AZUL
(1986, Blue Velvet, David Lynch)



Bizarro.

3. O PADRINHO
(1972, The Godfather, Francis Ford Coppola)



Porque foi o primeiro dos três e aquele que deu a conhecer ao mundo do cinema a família Corleone.

4. L.A. CONFIDENCIAL
(1997, L.A. Confidential, Curtis Hanson)



O melhor film noir dos tempos modernos.

5. INTRIGA INTERNACIONAL
(1959, North by Northwest, Alfred Hitchcock)



Numa lista dos filmes da Minha Vida tinha de surgir um do mestre. E este é dos melhores dele.

6. HÁ LODO NO CAIS
(1954, On the Waterfront, Elia Kazan)



A excelência ao serviço do cinema. Guião, direcção, representação.

7. ERA UMA VEZ NA AMÉRICA
(1984, Once Upon a Time in America, Sergio Leone)



Divinal.

8. OS SETE SAMURAIS
(1954, Shichinin no samurai, Akira Kurosawa)



Outro mestre da 7ª arte que deve figurar em qualquer lista dos melhores.

9. CREPÚSCULO DOS DEUSES
(1950, Sunset Blvd., Billy Wilder)



Um dos maiores clássicos de sempre. Visão aterradora da própria industria cinematográfica.

10. EL
(1953, El, Luis Buñuel)



Uma obra prima do mestre do expressionismo.

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Obrigado, João, pela tua participação!

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