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quinta-feira, outubro 06, 2011

#24



... segundo as palavras do Jorge Teixeira, que explana, assiduamente, a sua cinefilia através do Facebook:

Quando penso nos filmes da minha vida penso imediatamente naqueles que me acompanharam largos anos através de fervorosas visualizações. Também me ocorre aqueles que simplesmente me arrebataram, me emocionaram ou me surpreenderam, independentemente do seu valor, ou por outro lado certos filmes que se destacam como autênticos marcos na minha evolução e compreensão pela sétima arte, esses que primam pela qualidade inevitavelmente. Posto esta reflexão, cheguei à conclusão que deveria abordar a iniciativa segundo estas três vertentes, não só por ser uma estratégia coerente e equilibrada, mas também por assim poder incluir determinados filmes de relativa recente visualização, que de outro modo seria complicado. Surgem então as escolhas, cada uma com significado e paixão muito próprias, que constituem uma lista de filmes definidora de uma etapa e de um estado actual do conhecimento.

1. O REI LEÃO
(1994, The Lion King, Roger Allers e Rob Minkoff)



O meu amor de infância, aquele que vi e revi tantas e tantas vezes. O curioso é que após centenas de filmes vistos, O Rei Leão permanece imutável, seguro e fixo no seu posto como um dos melhores e um dos filmes da minha vida, que me acompanhou, me acompanha e me acompanhará sempre e em qualquer circunstância. Em tudo se revela um filme ímpar, uma história comovedora e uma obra-prima do mais alto que a animação já conheceu.

2. TITANIC
(1997, Titanic, James Cameron)



O meu romance favorito. Prazer desmesurado e ultra-viciante. Cedo-me à capacidade de Cameron em me emocionar compulsivamente e em me presentear com um produto do mais alto teor estético, sendo que tecnicamente é mesmo irrepreensível. Em suma, um feito e um filme portentoso e avassaladoramente imortal.

3. TRILOGIA O SENHOR DOS ANÉIS
(2001, 2002, 2003, The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, The Lord of the Rings: The Two Towers, The Lord of the Rings: The Return of the King, Peter Jackson)



O meu filme preferido. A trilogia da minha vida, que mais me emociona, mais me entretém, mais me arrebata, mais me enriquece e mais me completa. Relíquia ao qual não resisto, e ao qual tenho o mais profundo respeito e admiração. Sou fã incondicionalmente. Obra-prima absoluta e transcendental.

4. BRAVEHEART — O DESAFIO DO GUERREIRO
(1995, Braveheart, Mel Gibson)



O meu filme de guerra predilecto, aquele que mais me extasia e me faz vibrar com o poder do discurso, da mensagem, da realização das batalhas e sobretudo de uma cena inesquecível, porventura a minha preferida de sempre. Um épico de fazer tremer toda uma plateia.

5. A VIDA É BELA
(1997, La vita è bella, Roberto Benigni)



O meu drama favorito, que me contagia e me entretém numa parte, e me comove e me consciencializa noutra. Filme de uma vida, que a abarca e a intemporaliza. Uma história de fazer tremer o mais insensível coração.

6. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era una volta il West, Sergio Leone)



O Western da minha vida, que consolidou e transcendeu o género artisticamente. Cada frame da fotografia, cada close-up ou sequência de Leone ou ainda cada nota de Morricone deslumbram-me e fazem-me acreditar que não há muitos filmes que nos proporcionam momentos tão especiais. Em poucas palavras, um exemplo de um filme imaculado e intemporal.

7. PSICO
(1960, Psycho, Alfred Hitchcock)



O meu clássico favorito e o meu Hitchcock por excelência. De um entretenimento e sentido artístico e estético como poucos. Simplesmente genial, um verdadeiro e autêntico thriller de captar a atenção em todos os minutos, como ainda de nos surpreender constantemente.

8. MEMENTO
(2000, Memento, Christopher Nolan)



O argumento da minha vida, que por si só define grande parte do fascínio e prazer que tenho pelo filme. Assume-se como um exercício e um desafio ao qual não resisto e ao qual me delicio inúmeras vezes. Um quebra-cabeças deveras viciante.

9. QUANTO MAIS QUENTE MELHOR
(1959, Some Like It Hot, Billy Wilder)



A minha comédia predilecta, aquela que muito provavelmente levaria para uma ilha deserta e aquela que me faria rir e me entreteria como nenhuma outra. Jack Lemmon é absolutamente genial num filme que ainda tem Marilyn Monroe como adição a todo um elenco por si só fenomenal. Uma delícia e um objecto da minha mais profunda admiração.

10. METROPOLIS
(1927, Metropolis, Fritz Lang)



O meu colosso preferido, o meu monumento precioso, aquele que me fascinou, me fascina e me fascinará sempre, tenho a certeza. É um filme triunfal em todos os aspectos, que brilha e transpira esplendor em cada plano, em cada cena e em cada sequência. Uma obra-prima para se recorrer muitas e muitas vezes.

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Obrigado, Jorge, pela tua participação!

sábado, setembro 17, 2011

#22



... segundo O Projeccionista, do blog A Última Sessão:

. METROPOLIS
(1927, Metropolis, Fritz Lang)



Ao contrário do que possa parecer, o período mudo não era tão limitado quanto isso. Filmes como este provam exactamente o contrário. Que bastava querer para fazer algo grandioso. E Fritz Lang fê-lo como poucos. Este filme, que continua a influenciar muita gente, é um dos meus filmes de ficção científica favoritos.

. CREPÚSCULO DOS DEUSES
(1950, Sunset Blvd., Billy Wilder)



Um fantástico filme sobre Hollywood durante a transição do mudo para o sonoro, com interpretações assombrosas de velhas glórias daquela época, que 'sofreram' na pele a chegada do som. A Norma Desmond de Gloria Swanson é uma personagem bigger than life.

. OS INÚTEIS
(1953, I vitelloni, Federico Fellini)



Fellini tem inúmeros grandes filmes, mas para mim, dos que vi, este é o melhor. Simples e uma bela homenagem às suas origens.

. O SÉTIMO SELO
(1957, Det sjunde inseglet, Ingmar Bergman)



Tal como referi com Fellini, Bergman tem também uma grande variedade de grandes obras no currículo. O confronto entre o Homem e a Morte, num célebre jogo de xadrez, é uma das maiores histórias do Cinema.

. OS QUATROCENTOS GOLPES
(1959, Les Quatre Cents Coups, François Truffaut)



Um grande filme sobre a infância, que me deu a conhecer uma das minhas personagens preferidas: Antoine Doinel.

. PSICO
(1960, Psycho, Alfred Hitchcock)



Escolher um filme de Hitchcock é tarefa ingrata, pois são poucos os filmes que o mestre do suspense realizou que não tenham deixado marcas em quem os viu. Psico é o meu preferido e é para mim um dos melhores filmes de terror de sempre.

. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era Una Volta Il West, Sergio Leone)



Westerns há muitos, mas poucos souberam levar o género para fora das fronteiras dos EUA como Leone. Este filme é qualquer coisa. Lembro-me de ter ficado completamente fascinado logo na primeira vez que o vi com aquela fantástica cena de abertura na estação de comboios.

. LARANJA MECÂNICA
(1971, A Clockwork Orange, Stanley Kubrick)



É difícil explicar porque gosto deste filme. É daqueles filmes que já vi mais vezes e de cada vez que o vejo, parece que gosto mais dele.

. TRILOGIA INDIANA JONES
(1981, 1984, 1989, Raiders of the Lost Ark, Indiana Jones and the Temple of Doom, Indiana Jones and the Last Crusade, Steven Spielberg)



Se há herói que me marcou no cinema foi Indiana Jones. Parece parvo dizer isto, mas estes filmes fizeram-me sonhar com aventuras em busca de tesouros perdidos. E durante muitos anos pensei ser arqueólogo à conta do Indy. Não entra o quarto, pois considero-o um dos piores filmes que vi e não o incluo na saga.

. OS TENENBAUMS — UMA COMÉDIA GENIAL
(2001, The Royal Tenenbaums, Wes Anderson)



De todos os filmes aqui apresentados, este é talvez a carta mais fora do baralho. Mas tinha de aqui estar por ser mesmo um dos meus filmes preferidos e o primeiro que me levou mais do que uma vez ao cinema para ver o mesmo filme. E revejo-o vezes sem conta, gostando cada vez mais a cada visionamento. Tem uma excelente história, personagens bastante originais (o Royal de Gene Hackman, um dos maiores filhos da mãe dos últimos anos, é genial), até o Ben Stiller e o Owen Wilson ficam bem na fotografia de família. E claro, foi realizado por Wes Anderson, que considero ser um dos cineastas mais originais que apareceu nos últimos anos nos EUA. Só tenho pena do título em português ser tão idiota.

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Obrigado, O Projeccionista, pela tua participação!

terça-feira, agosto 23, 2011

#21



... segundo o João Lameira, do blog Numa Paragem do 28:

Para evitar os óbvios escolhos das escolhas, criei para mim mesmo um critério: seleccionar filmes formativos da minha cinefilia. O que implica, obviamente, escolher algumas obras que, nesta altura da minha vida, já não considero primas. (Mas negá-las seria negar-me). Não vou destacá-las, descubram quais são. Nos outros filmes, continuo a vislumbrar grandeza: alguns foram vistos recentemente (um, dois anos), mas não são menos marcantes.

. BLOW OUT — EXPLOSÃO
(1981, Blow Out, Brian De Palma)



O final mais triste do cinema: não é unhappy, é sad. Ou como um grito é, ao mesmo tempo, instrumento de trabalho e de maceração. Depois de OBSESSION, a descida a fundo à obsessão De Palma (a que o próprio só voltaria e força anos mais tarde com FEMME FATALE).

. ERA UMA VEZ NA AMÉRICA
(1985, Once Upon a Time in America, Sergio Leone)



A memória (deturpada), a nostalgia (desfocada), de todos os yesterdays, sobre uma amizade masculina muito perto do amor homossexual. A mulher, aqui, é só mais uma arma de arremesso.

. RIO BRAVO
(1959, Rio Bravo, Howard Hawks)



De novo, a amizade masculina: um xerife, um bêbado, um coxo e um imberbe cantor vão passando o tempo enquanto não são atacados. A mulher, aqui, não assume o mesmo papel do homem, mas batalha com ele.

. OS CHAPÉUS DE CHUVA DE CHERBURGO
(1964, Les Parapluies de Cherbourg, Jacques Demy)



O amor romântico e juvenil, e o seu reverso: a vida. A gasolina nunca cheirou tão bom, assim (en)cantada.

. CONTO DE VERÃO
(1996, Conte d'été, Eric Rohmer)



Amores juvenis e pueris numa estância balnear. Melvil Poupaud haveria de regressar à praia, para morrer. Mas, neste filme, a morte ainda vem longe e é a vida pequenina (a vida) que comanda.

. PARA ALÉM DO PARAÍSO
(1984, Stranger Than Paradise, Jim Jarmusch)



Jovens perdidos em amores mais do que de amores. Lurie, Balint, Edson. Três músicos à deriva no grande mapa americano. A Nova Iorque dos anos 80 ergue-se para a nostalgia que não tardaria.

. BASQUIAT
(1996, Basquiat, Julian Schnabel)



A nostalgia da Nova Iorque dos anos 80 em flor. Schnabel disfarça-se de personagem e filma um dos poucos artistas que foram maiores do que ele (mesmo que tivesse de morrer). Jeffrey Wright mostrou-se como o grande actor da sua geração.

. OS DIAS DA RÁDIO
(1987, Radio Days, Woody Allen)



Outra nostalgia. Outra Nova Iorque. Queens dos anos 40, ou melhor, os sons que se ouviam em Queens nos anos 40. A melhor versão de AMARCORD.

. A COMÉDIA DE DEUS
(1995, A Comédia de Deus, João César Monteiro)



Ainda outra nostalgia: de uma Lisboa que se foi e não existe, que a morte de César Monteiro ajudou a empurrar. O segundo tomo, e o melhor, da grande trilogia do senhor João de Deus.

. SYNDROMES AND A CENTURY
(2006, Sang sattawat, Apichatpong Weerasethakul)



A grande revelação dos últimos dez anos. Um prazer no e pelo cinema que não sentia há muito, o maravilhamento absoluto.

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Obrigado, João, pela tua participação!

sábado, junho 25, 2011

#14



... segundo o Francisco Rocha, do blog My One Thousand Movies:

1. BLADE RUNNER — PERIGO IMINENTE
(1982, Blade Runner, Ridley Scott)



2. JOHNNY GUITAR
(1954, Johnny Guitar, Nicholas Ray)



3. A DESAPARECIDA
(1956, The Searchers, John Ford)



4. ESTRADA PERDIDA
(1997, Lost Highway, David Lynch)



5. A SEDE DO MAL
(1958, Touch of Evil, Orson Welles)



6. HENRY: A SOMBRA DE UM ASSASSINO
(1986, Henry — Portrait of a Serial Killer, John McNaughton)



7. DO FUNDO DO CORAÇÃO
(1982, One From the Heart, Francis Ford Coppola)



8. STALKER
(1979, Stalker, Andrei Tarkovsky)



9. A HORA DO LOBO
(1968, Vargtimmen, Ingmar Bergman)



10. ACONTECEU NO OESTE
(1968, C'era Una Volta il West, Sergio Leone)



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Obrigado, Francisco, pela tua participação!

quinta-feira, abril 28, 2011

#7



... segundo a opinião e discurso directo do Edgar Ascensão a.k.a. brain-mixer, do blog Brain-Mixer:

Qual Top mais ou Top Gun, este é o meu TOP

Já não é vergonha nenhuma um cinéfilo assumir o seu gosto por blockbusters. A predilecção pode passar por todos os géneros e estilos cinematográficos. A minha, essa, infelizmente não passa dos anos 80 para lá... Tendo nascido no início dessa década, cresci a ver os mesmos, as obras que se foram tornando cultura pop, de divindade audiovisual, de "nerdice" juvenil. Hoje, olho para trás e reparo que a bagagem que me acompanhou é pesada. Com qualidade. Incontornáveis.

Para mim (e todos os que concordarem), os melhores filmes que se podem eleger são aqueles que podemos ver e rever vezes sem conta, apesar de se lhe conhecer os diálogos, as surpresas, as acções de cor e salteado. Daqueles filmes que são tão conhecidos que ninguém tem a coragem de os atirar para o ar. Poderia banalizar a coisa e referir Citizen Kane ou algum filme de Truffaut. Não, isso não é carga para a minha bagagem... São sim, belezas como OS SALTEADORES DA ARCA PERDIDA, ASSALTO AO ARRANHA-CÉUS ou ROBOCOP — O POLÍCIA DO FUTURO. Estão em mim no antro dos intocáveis. As três dos '
eighties', os tais 80's. Antes disso? Retenho O BOM, O MAU E O VILÃO como o fenómeno que hoje perdura na minha neura.


(1981, Raiders of the Lost Ark, Steven Spielberg)


(1988, Die Hard, John McTierman)


(1987, Robocop, Paul Verhoeven)


(1966, Il buono, il brutto, il cattivo, Sergio Leone)

Viremos a página do calendário, EXTERMINADOR IMPLACÁVEL 2: O DIA DO JULGAMENTO e LÉON, O PROFISSIONAL são coisas cinemáticas assombrosas dos anos 90. Quem desmentir, que levante o dedo.


(1991, Terminator 2: Judgment Day, James Cameron)


(1994, Léon, Luc Besson)

Mais tarde concentro-me em algo mais complexo como CONTACTO e ESTRADA PERDIDA: Era um caminho que tomaria na minha vida, a das coisas intricadas.


(1997, Contact, Robert Zemeckis)


(1997, Lost Highway, David Lynch)

São os Brain-movies de gema, os quebra-cabeças que tanto refiro pela blogosfera fora. Na "nova" década surgem-me em catadupa. E QUERES SER JOHN MALKOVICH? sobrepõe-se a tantas obras-primas. Mas é com THE FOUNTAIN — O ÚLTIMO CAPÍTULO que percebo a essência da arte, da intimidade que o som pode ter com a imagem, e a narrativa me conseguir converter numa besta bipolar. Amo o filme.


(1999, Being John Malkovich, Spike Jonze)


(2006, The Fountain, Darren Aronofsky)

Mas não renego a minha "escola": Sim, os filmes podem ser arte, podem ser de autor, podem ser de culto. Mas sim, também podemos ter o prazer de nos deleitar com um riquíssimo blockbuster de vez em quando. Para isso, que nos prezem, façam-mos bons!

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Obrigado, Edgar, pela tua participação!

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